domingo, 27 de fevereiro de 2011

5º NEUROVET


No período de 18 a 20 de março de 2011 será realizado em Florianópolis-SC a quinta edição do NEUROVET, evento voltado para atualização de conhecimentos em Neurologia Veterinária. Nesse ano, serão realizados três mini cursos, Cinomose, Neuropatologia ou Dor (dia 18/03) e dois cursos, Animais de Companhia ou Grandes Animais (dias 19 e 20/03 ). Palestrantes nacionais e internacionais estarão presentes e o blogueiro que vos escreve, ministrará o mini curso de Neuropatologia. Mais informações podem ser obtidas em http://www.peteventos.com.br/eventos_novos.asp?estado_sigla=SC#

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Envenenamento experimental crotálico em bovinos


Fechando a série de postagens sobre acidentes ofídicos em bovinos, discutiremos um pouco sobre envenamento experimental crotálico (cascavéis), uma vez que praticamente não há relatos descritos de casos naturais de intoxicação por esse grupo de serpentes. A espécie Crotalus durissus terrificus habita os cerrados do Brasil central, as regiões áridas e semi-áridas do Nordeste, os campos e áreas abertas no Sul, Sudeste e Norte. No trabalho abaixo, pode-se obsevar o quadro clínico e as alterações macro e microscópicas que caracterizaram experimentos com esse importante envenamento ofídico. Boa leitura: http://www.pvb.com.br/pdf_artigos/01-07-2008_00-07Vet%20491.pdf

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Cobertura da vacinação de febre aftosa em 2010


O índice de bovinos e bubalinos vacinados contra a febre aftosa alcançou 97,3% no Brasil em 2010, de acordo com balanço divulgado nesta quarta-feira (23) pelo MAPA. Os destaques foram os estados de MT  com 99,74% de cobertura, TO com 99,52%, e MS com 99,41%. O resultado das duas etapas de vacinação foi semelhante ao registrado em 2009, quando 97,07% do rebanho foi imunizado.
"Para ampliarmos esse número é necessário conscientizar ainda mais os produtores sobre a importância de vacinar o rebanho. É uma questão estratégica para a manutenção e a abertura de novos mercados", informou o secretário de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim. Segundo ele, o MAPA firmou um pacto, na última semana, com os secretários de Agricultura da região Nordeste, para investir em iniciativas e ampliar a classificação dos Estados ainda considerados de risco médio para a doença. "Vamos consolidar, por exemplo, a base de dados do rebanho desses Estados, intensificar as ações de vigilância e fiscalização e adequar a estrutura dos serviços veterinários oficiais", informou.
Caso as ações deem resultado, o Brasil deve reconhecer ainda este ano a região como livre de febre aftosa com vacinação e encaminhar o pedido de reconhecimento para a OIE, em 2012. Para isso, é necessário que os estados envolvidos cumpram os compromissos assumidos e os estudos a campo constatem ausência de circulação viral na região.
Hoje, 15 unidades da federação são reconhecidas pela OIE como livres de febre aftosa com vacinação: AC, BA, ES, GO, MT, MS, MG, PR, RJ, RS, RO, SP, SE, TO e DF. Além deles, detêm esse status, a região Centro-Sul do PA e os municípios de Guajará e Boca do Acre, no AM. Apenas SC é reconhecida pela OIE como livre da doença sem vacinação. Em risco médio estão AL, CE, MA, PE, PB, RN, PI e a região Centro-Norte do PA. Em alto risco encontram-se RR, AM e as demais áreas do estado do AM.
Fonte: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Hepatite infecciosa canina


Hepatite infecciosa canina é uma importante doença viral de cães jovens, especialmente não vacinados. A causa é o adenovírus canino tipo 1. As principais lesões incluem necrose e hemorragias no fígado e em vários vasos sanguíneos. Os sinais clínicos podem variar de caso a caso e dificultar o diagnóstico clínico. As alterações de necropsia e de histopatologia são muito importantes e, na maioria dos casos, são conclusivas para o diagnóstico. Dois trabalhos retrospectivos mostram vários aspectos clínicos e patológicos dessa doença:
1) http://www.pvb.com.br/pdf_artigos/17-02-2011_18-46Vet%20939_1984%20PA.pdf
2) http://www.pvb.com.br/pdf_artigos/07-09-2007_17-22Vet409.pdf

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Acidente ofídico por Bothrops alternatus em bovinos


Conforme comentamos em post anterior, embora no meio rural seja dada muita importância aos acidentes ofídicos em bovinos, alguns pesquisadores acreditam que, na verdade, muitos desses casos são mortes causadas por outras etiologias. Um dos motivos dessa teroria é que, em muitos laboratórios de diagnóstico veterinário no Brasil, esse diagnóstico raramente é realizado. Assim, encontram-se poucas informações disponíveis na literatura sobre as características clínicas, patológicas e laboratoriais de bovinos intoxicados naturalmente por serpentes no Brasil. Nessa postagem, colocaremos um link sobre um trabalho experimental realizado em bovinos com inoculação de veneno de Bothrops alternatus, uma das serpentes mais peçonhentas existentes em nosso país. Boa leitura !!!: http://www.pvb.com.br/pdf_artigos/01-07-2008_00-25Vet%20489.pdf

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Livros de Patologia Veterinária


Foram lançados recentemente dois excelentes livros de Patologia Veterinária. O primeiro é intitulado "Patologia Veterinária", é editado pela Editora Roca e os editores são os profs. Renato Santos (UFMG) e Antonio Alessi (UNESP-Jaboticabal). Os autores destacam que o livro busca preencher uma lacuna na literatura nacional especializada, pois enfoca enfermidades prevalentes em animais no Brasil. A outra obra recém publicada é a 3ª edição de "Patologia da Reprodução dos Animais Domésticos", editada pela Gen/Guanabara Koogan e escrita pelos profs. Ernane Nascimento e Renato Santos, ambos da UFMG. Certamente, duas boas opções para preencher sua prateleira e auxiliar os estudantes de Medicina Veterinária e os médicos veterinários no diagnósticos de várias enfermidades e alterações. Abaixo, vocês encontram os links para mais informações. A Ed. Gen/Guanabara Koogan disponibiliza a visualização de algumas páginas do livro (demo).
1º livro: http://www.editoraroca.com.br/patologia-veterinaria-291110.aspx
2º livro: http://issuu.com/guanabarakoogan/docs/nascimento-issuu?mode=embed&layout=http%3A%2F%2Fskin.issuu.com%2Fv%2Flight%2Flayout.xml&showFlipBtn=true

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Acidentes ofídicos em bovinos no Brasil

"Se o bovino morto apresentar sangue pela boca, foi cobra". Essa afirmativa ocorre com relativa frequência no meio rural, e alguns colegas veterinários fazem esse diagnóstico de forma errônea. Geralmente a cobra leva a culpa, quando não se sabe a causa da morte do bovino. Para a confirmação da suspeita de acidente ofídico como causa da morte, é fundamental a observação do quadro clínico e patológico. As alterações de necropsia e de histopatologia são decisivas para definir o grupo de serpentes porventura envolvido (crotálico ou botrópico, que correspondem a maioria das serpentes venenosas envolvidas em acidentes do Brasil). Um fator importante é que muitas serpentes encontradas no Brasil não produzem quantidade suficiente de veneno para matar um bovino adulto de 400-500 Kg, por exemplo. Portanto, é preciso que a importância que é dada aos envenenamentos ofidicos seja realmente determinada. Se você se deparar com casos suspeitos de intoxicação por serpentes em sua região, nunca exite em realizar necropsias, coletar material para histopatologia e enviar o material para o LPV. Mesmo que a serpente não seja encontrada, a caracterização das lesões macro e microscópicas será muito útil para a confirmação do diagnóstico. No link abaixo, vocês podem conferir um artigo de revisão feito por dois professores da UFRRJ que estudam o assunto há alguns anos: http://www.scielo.br/pdf/pvb/v26n2/a01v26n2.pdf
Nos próximos posts, discutiremos mais sobre esse importante assunto.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Febre Aftosa X Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul pode conseguir em fevereiro a declaração de área livre de aftosa para os municípios que compõem a Zona de Alta Vigilância (ZAV). Atingido no fim de 2005 por casos de febre aftosa, o Estado aguarda com otimismo a reunião da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) que será realizada em Paris. Na ocasião será avaliado o pedido do governo brasileiro para a revisão do status sanitário dos municípios fronteiriços sul-mato-grossenses. Criada em 2008 para garantir o fim da aftosa na região, a ZAV abrange 12 municípios - com cerca de cinco mil propriedades - em uma faixa de 15 quilômetros de largura ao longo de mil quilômetros na fronteira do Estado com Bolívia e Paraguai. "Tivemos resultados de relatórios muito favoráveis e esperamos ter o mesmo status do resto do Mato Grosso do Sul", afirma a secretária estadual de Agricultura, Tereza Cristina Correa da Costa.
A chamada zona "tampão" é considerada de risco médio, por isso a carne de gado proveniente da ZAV só pode ser vendida após maturação e desossa. Até setembro de 2009 não era possível comercializar gado para fora do Estado - e ainda não é permitido exportações da região. De acordo com a secretária, o Estado sofreu um encolhimento estimado de cerca de 10% em seu rebanho bovino desde 2005 e conta atualmente com cerca de 22 milhões de cabeças de gado. "O problema é que a pecuária ficou muito tempo em situação ruim. Primeiro foi a febre aftosa, depois a queda nos preços, que tornaram os custos de produção mais altos que o da carne. Muita gente foi obrigada a vender vaca", diz, lembrando que o nível de preços já está bem melhor. Em setembro/outubro, diz ela, atingiu R$ 102, 00 a arroba no Estado. "Mas o nível de investimento no campo foi reduzido e o pecuarista ficou descapitalizado".
Tereza lembra ainda que 16 plantas foram fechadas, a grande maioria de pequenos e médios frigoríficos, mas outras grandes também se foram - como o Independência, que tinha três unidades no Estado antes de entrar em recuperação judicial, e Frialto, com uma. "A planta do Independência em Nova Andradina era considerada modelo antes da chegada do Bertin ao Estado", lamenta a secretária estadual.
Para ela, o avanço implacável do setor de papel e celulose não é uma ameaça a essa atividade econômica. "O eucalipto é o grande eixo de desenvolvimento do Estado e vai entrar na área de pecuária, mas não acabar com ela", diz Tereza Cristina. Em sua opinião, é possível plantar a espécie em 30% da propriedade e elevar a produtividade do gado.
Fonte: http://www.suino.com.br/SanidadeNoticia.aspx?codigoNot=79247