quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Gripes aviária, suína e equina


A educação para enfrentamento das gripes aviária, suína e equina no meio rural está sendo feita pela Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), através da rede de escritórios locais e regionais em Goiás. Para tanto, uma cartilha foi elaborada pela Embrapa, Extensão Rural do Brasil e Ministério do Desenvolvimento Agrário, e está sendo distribuída pela Emater. Na distribuição, os extensionistas procuram explicar para a população do campo mais detalhes sobre os cuidados que devem ser tomados. A cartilha contém o programa de educação sanitária, princípios científicos ilustrados de forma didática, descritos em linguagem acessível aos agricultores. A publicação é considerada uma ferramenta de grande utilidade para o enfrentamento da pandemia da gripe e a prevenção das influenzas aviária, suína e equina. A gripe A é explicada na cartilha como sendo uma "doença altamente contagiosa que atinge principalmente seres humanos, aves, suínos e equinos". O mal pode ocasionar morte, grandes prejuízos sociais e econômicos à população. A gripe é causada por vírus visto apenas por microscópio eletrônico e pode ser encontrado nas secreções - saliva, muco do nariz, dos olhos e nas fezes dos animais doentes.
A transmissão ocorre quando os animais se esfregam uns nos outros, tossindo e espirrando. Nas aves, nas fezes, secreções no focinho e do bico. Nos equinos, através das secreções no focinho e boca. No homem, a transmissão se dá no contato direto com a saliva, muco do nariz e da boca e das fezes dos animais vivos.
Os sintomas em humanos: febre alta repentina, maior do que 38º C, tosse, dor de cabeça, dor muscular e dificuldade respiratória. Com os sintomas, o produtor ou familiar deve procurar um Posto de Saúde o mais rápido possível. A gripe pode causar danos aos animais como redução no consumo de alimentos e água, diarreia, penas arrepiadas, desidratação, corrimento nasal e nos olhos, inchaço da cabeça, pescoço e crista; redução da postura dos ovos e andar cambaleante. Nos suínos, os sinais são espirros, tosse, dispneia, olhos vermelhos, diminuição do apetite, diarreia, perda de peso e aborto em alguns casos. Nos equinos, há febre, tosse, corrimento nasal e perda de apetite. Quando morrerem mais de 5% das aves no prazo de dois dias, o produtor deve procurar o veterinário do Serviço de Defesa Sanitária do local mais próximo. Ele dará uma série de orientações a respeito do recolhimento dessas aves. O produtor jamais deve ignorar os conselhos sanitários, sob risco de ver todos os animais mortos, contaminação em massa dos animais da vizinhança e dos riscos de transmissão também humana.
Mais informações: (62) 3201-8814
Fonte: http://www.suino.com.br/SanidadeNoticia.aspx?codigoNot=87323 (com poucas modificações)

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