quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Controle de brucelose e tuberculose em Goiás

 
O presidente da Agrodefesa, Antenor Nogueira, e o presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), Ricardo Yano, se reuniram para discutir novas formas de cooperação no combate a doenças de caráter zoonóticos dos rebanhos bovídeos, como a brucelose e a tuberculose. Participaram do encontro o gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Antônio Amaral, a coordenadora do Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal, Glauciane Ribeiro Pires e vários dirigentes de núcleos de criadores ligados à SGPA. Durante a reunião ficou bastante destacada a importância da vacinação contra a brucelose, considerada como o mais eficaz mecanismo de controle da doença. Os representantes da Agrodefesa pediram aos dirigentes das entidades de produtores que façam chegar aos pecuaristas o alerta de que a não-vacinação das bezerras e a não-comprovação dessa vacinação pelo menos uma vez por semestre junto aos escritórios da Agrodefesa impedirão a propriedade de movimentar animais, pois o sistema informatizado da Agência não permitirá a emissão da GTA. Também ficou decidido que a Agrodefesa adiará a exigência de apresentação obrigatória do atestado de exame negativo de brucelose e tuberculose para o trânsito intraestadual de bovinos e bubalinos para a finalidade de reprodução, exceto no caso de propriedades com foco comprovado dessas doenças. Para o trânsito interestadual a exigência continuará valendo. A Agrodefesa informou, durante o encontro, que as propriedades com ocorrências de brucelose, tuberculose e leucose sofrerão restrições ao trânsito de animais, até que os focos seja debelados. Os animais comercializados por estas propriedades devem estar acompanhados do GTA e de uma declaração de ciência do comprador de que a propriedade é foco ou suspeita das referidas doenças. Tais restrições sanitárias decorrem de exigências da Rússia, Bielorrússia e Cazaquistão, bloco que constitui um dos maiores mercados importadores da carne brasileira, inclusive a goiana. Antenor Nogueira considerou a reunião produtiva, até pela disposição demonstrada pelas lideranças de produtores para colaborarem com a Agrodefesa no desenvolvimento da educação sanitária do segmento. "Vamos intensificar o diálogo com o setor produtivo, repassando para suas entidades informações sobre novas regras e orientações, inclusive as oriundas do MAPA", diz o presidente da Agrodefesa. Ricardo Yano também considerou positiva a iniciativa da Agrodefesa de procurar o setor para discutir assuntos de interesse da sanidade animal. Segundo ele, a SGPA e os núcleos de criadores defendem a vacinação em massa contra a brucelose e se comprometeu a ajudar na mobilização dos produtores em torno da medidas adotadas pela Agrodefesa para assegurar a sanidade do rebanho goiano.

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