Vacina para prevenção de falhas reprodutivas em suínos

Foi lançada recentemente uma vacina para prevenção de falhas reprodutivas em suínos. Problemas reprodutivos em suínos afetam diretamente o fluxo de produção e, por consequência, diminuem consideravelmente a lucratividade dos criadores. As três principais doenças que levam a estas disfunções são a parvovirose, a erisipela e a leptospirose. Estes agentes são responsáveis por abortos, aumento do número de natimortos e de fetos mumificados, diminuição da taxa de partos e tamanho da leitegada, além do retorno ao cio e infertilidade nas fêmeas. Indicado para a imunização de matrizes suínas sadias e machos reprodutores, o produto atua na prevenção dos problemas causados pelo Parvovírus Porcino (PPV), pela Erysipelothrix rhusiopathiae e por seis sorotipos de Leptospira (bratislava, canicola, grippotyphosa, hardjo, icterohaemorrhagiae e pomona). Para se ter uma ideia, apenas a Leptospirose pode elevar em até 28% o número de natimortos e ocasionar um aumento entre 3% a 19% no número de abortos em suínos. 
Esta é a terceira geração de vacinas reprodutivas para suínos desenvolvida pelo fabricante, reflexo dos constantes processos de aprimoramento dos produtos e dos investimentos tecnológicos da companhia. A vacina deve ser injetada via intramuscular, protegendo os animais por um período superior a 18 semanas contra Erisipela a partir da segunda dose. São indicadas duas doses para imunização das marrãs, com intervalo de três semanas, sendo a segunda aplicada de duas a quatro semanas antes da cobertura. Matrizes adultas precisam receber uma dose de reforço, a ser ministrada de duas a quatro semanas antes da próxima inseminação. Já para os machos reprodutores é indicada uma dose semestral de reforço.
Fonte: http://www.suino.com.br/SanidadeNoticia.aspx?codigoNot=83451